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O que são PROBIÓTICOS

Trilhões de micróbios habitam o intestino humano, formando uma comunidade ecológica complexa que influencia a fisiologia normal e a suscetibilidade à doença através de complexas interações microbianas do hospedeiro. O desequilíbrio na composição microbiana do intestino pode levar a doenças crônicas, como doenças autoimunes, cancros do cólon, úlceras gástricas, até mesmo obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.


E como manter um equilíbrio de nossa Flora Intestinal?


Através do uso adequado de probióticos!


O termo Probiótico deriva do grego e significa "pró vida", usado para nomear bactérias que produzem efeito benéfico para humanos e animais - sendo que seu oposto é antibiótico, que tem como objetivo eliminar bactérias, independente de sua função. Os probióticos são definidos como organismos vivos que ingeridos, promovem equilíbrio da flora bacteriana intestinal, pois são resistentes ao suco gástrico, passando praticamente intacto em direção ao intestino, no qual são capazes de se proliferar. Os efeitos dos probióticos na saúde humana e na nutrição são reconhecidos pelos profissionais de saúde, pois tem importantes funções imunológica, digestiva e respiratória, inclusive no alívio de doenças infecciosas.

Dentre as principais espécies de bactérias probióticas, encontramos Lactobacilos e Bifidobactérias (Holzapel et al, 1998;. Klein et al, 1998):

  • Lactobacillus acidophillus

  • Lactobacillus casei

  • Lactobacillus rhamnosus

  • Lactobacillus reuterii

  • Lactococcus lactis

  • Enterococus faecium

  • Bifidobacterium adolescentis

  • Bifidobacterium breve

  • Bifidobacterium bifidum

  • Bifidobacterium infantis

  • Bifidobacterium longum


Os lactobacilos tem a capacidade de produzir substâncias bactericidas, como o Peróxido de Hidrogênio, substância inibidora da Escherichia coli e Salmonela, por exemplo. Além disso, são capazes de se fixar à mucosa intestinal, competindo e inibindo a fixação de patogênicos.


Já as Bifidobactérias tem como principal função a reduzir a incidência de alergias (Björkstén et al., 2001) e prevenção do crescimento de tumores (Guarner e Malagelada, 2003) e doenças gastrointestinais. As Bifidobactérias tem um papel importante na digestão de base e no metabolismo.


Uma das aplicações de probióticos é contra a atividade da bactéria Helicobacter pylori (H. pylori), uma bactéria Gram negativa responsável por gastrite tipo B, úlceras pépticas e câncer gástrico. Testes in vitro e em cobaias com o uso do Lactococcus lactis, indicam que as bactérias de ácido láctico podem inibir o crescimento e diminuir a atividade da enzima uréase necessária para que Helicobacter pylori sobreviva no meio ácido do estômago (Midolo et al., 1995, Kabir et al., 1997, Aiba et al, 1998; Coconnier et al., 1998).


Uma flora intestinal em desequilíbrio pode produzir carcinógeno - substância ou agente que produz carcinoma ou câncer. Evidências cientificas mostram que a administração de lactobacilos e bifidobactérias são capazes de modificar a flora intestinal, levando à redução de P-glucuronidase e carcinógeno (Hosada et al., 1996). Além disso, há evidências de que o aparecimento de câncer em outros locais, como a bexiga, podem ser reduzidas através do uso de probióticos, incluindo L. casei Shirota (Aso et ai., 1995).


Um estudo em creches na Finlândia mostrou que o uso de probióticos reduziu a incidência de infecções respiratórias. (Hatakka et al., 2001). E outro estudo com o uso da bactéria L. rhamnosus em mulheres grávidas durante quatro semanas antes do parto, no qual os recém-nascidos de alto risco de alergia durante seis meses, resultado foi que houve uma redução significativa no início alergia (KALLIOMÄKI et al., 2001). Este estudo ilustra o potencial probiótico de microrganismos para modular a resposta imune e prevenir o aparecimento de doenças alérgicas.


Em outros estudos clínicos com crianças alérgicas ao leite de vaca, a dermatite atópica foi aliviados por ingestão de cepas probióticas L. rhamnosus e B. lactis (Majamaa e Isolauri, 1996; 1997;. Isolauri et al, 2000). A premissa baseia-se na capacidade dos lactobacilos inverterem a permeabilidade intestinal, aumentar as respostas de IgA específica do intestino, promover a barreira intestinal, funcionar através da restauração de bactérias normais e melhorar fator de crescimento beta e a produção de interleucina 10, bem como citocinas que promovem a produção de IgE.










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